Acordei de
madrugada da melhor maneira que se pode imaginar… A tua boca beijava o meu
pescoço e a tua mão massajava os meus seios suavemente. A tua mão macia, sabia
bem o que fazer e deixava-me louca de prazer. Geralmente, era eu que tomava a
iniciativa e que te procurava. Gostava de te possuir e tu adoravas o meu jeito
dominador, permitindo sempre que assumisse o comando. Dizias que nunca tinhas
tido uma mulher como eu, que nunca conheceras tanta criatividade e energia
juntas numa só pessoa, nem que nunca tinhas tido um prazer tão intenso como era
comigo e que perto de mim, todos os teus outros relacionamentos amorosos e
experiências sexuais não passaram de meras experiências que se tornaram
insípidas desde que me conheceras. Sentias-te como uma virgem sempre que
fazíamos amor. “— Com você, é sempre a primeira vez meu amor…” — dizias-me tu
com o teu sotaque brasileiro com pronúncia mineira, muito sedutora e doce que
me encantava.
No entanto,
depois da tua cena de ciúmes injustificada desta noite, deitaste-te zangada
comigo e foste para o sofá da sala batendo com a porta. Tentei conversar
contigo e mostrar-te que aquela pessoa era apenas alguém que precisava de
orientação psicológica. Contudo, essa mulher havia sido minha namorada e tu
fazias vista grossa a amizades vindas de amores, ou paixões antigas. Os teus
ciúmes não eram difíceis de suportar, pois tu ficavas apenas amuada e em
silêncio durante algumas horas desde que não se tratasse de ex-namoros e este
não era um caso destes… Assim, acabei por adormecer sozinha sem ti.
Vieste para o
nosso ninho de amor de madrugada, senti-te deitar mas deixei-me ficar no meu canto.
Tinha sido a nossa primeira briga em 7 meses de namoro e nem tu, nem eu
sabíamos como resolver a situação. O diálogo era a melhor solução, mas quando
estavas enciumada não dava para conversarmos. Assim fiquei quieta, embora
estivesse louca para fazer amor contigo.
“O melhor mesmo
é resolver isto amanhã…”, — pensei e voltei a adormecer, mas não foi por muito
tempo… Aproximaste-te devagar, procurando meu corpo quente que clamava pelo
teu. As tuas mãos percorreram meu corpo suavemente principiando pelos meus
seios, que receberam a maravilhosa sensação do toque dos teus dedos que
descreviam círculos nos meus mamilos que imediatamente se tornaram rijos
despertando-me de um sono quase profundo. A tua boca e língua, beijavam o meu
pescoço e o ombro, ao mesmo tempo que a tua mão ousada se precipitava para
dentro dos meus boxers. Acariciaste o meu clítoris com os dedos muito
delicadamente e, ao teu toque soltei um gemido sem conseguir continuar a
dormir.
— Desculpa meu
ciúme, amor. Faz amor comigo, estou sedenta de você… — sussurraste ao meu
ouvindo lambendo-o e esfregando o meu clítoris agora mais intensamente.
Sem qualquer
palavra, voltei-me para ti e olhei-te nos olhos com intensidade beijando os
teus lábios. O nosso beijo tornou-se mais ardente, ao contornar os teus lábios
com a minha língua, mordi-o de seguida. O teu corpo arquejava debaixo do meu,
quando enroscámos as nossas línguas. Sentia-te quente e húmida, estavas prestes
a ter um orgasmo.
— Possui-me
amor, não aguento mais… — pediste cheia de desejo.
— É cedo, quero
presentear-te com um duplo. — Respondi rouca com um imenso desejo.
Desci com a
minha boca por todo o teu corpo, alternando entre beijos, lambidas, mordidas e
chupadelas na tua pele. Comecei pelos teus seios beijando-os, lambendo em
círculos e mordiscando os teus mamilos empinadinhos de tanto prazer. A seguir
soprei levemente nos teus seios molhados da minha língua, a tua pele
arrepiou-se e tu soltaste um novo gemido. Repeti o processo novamente e de
seguida, fui descendo pelo teu corpo com a língua até aos teus pés. Detive-me
no teu ventre lambendo o teu umbigo por alguns momentos. Tu continuavas gemendo
cada vez mais alto, pedindo que te tomasse, mas eu estava determinada em
levar-te à loucura com tanto prazer e isso acabou por acontecer quando subi
pela tua perna com a língua, beijando, mordendo seguindo pela estrada que me
encaminhava para o meu lar: as tuas coxas.
— Me faz sua,
Amor… Não estou conseguindo aguentar mais… Vem me possuir… — Imploravas
gemendo.
Por fim,
cheguei às tuas coxas. Comecei por passar a língua pelas tuas virilhas, mas só
com a ponta alternando com pequenas mordidas. De seguida, passei com a língua
pelos teus pequenos lábios, depois pelos grandes lábios e tu abriste-te como
uma flor para mim. Contornei o teu clítoris com a ponta da minha língua, como
se o estivesse a desenhar com um pincel numa tela de pintura a óleo. Dei-te uma
lambida, seguida de uma chupadela profunda, beijei e mordisquei ternamente,
voltei a lamber várias vezes debaixo acima, uma e outra vez aumentando o ritmo
sempre que o fazia. Arrepiavas-te, gemias e contorcias-te, após ter inserido a
minha hábil língua fazendo vai e vem dentro de ti, soltaste um enorme grito
enlouquecida contorcendo o teu corpo todo. Estavas a ter um orgasmo múltiplo e
eu continuava a saborear-te tranquilamente, bebendo do teu vinho quente que
vertias na minha boca embriagando-me e matando a minha sede.
— Te amo tanto, Amor…
— …Muito,
muito, muito — disse eu, completando a tua frase beijando-te apaixonadamente na
boca.
Não saciada
ainda, encaixei-me nas tuas coxas e rocei o meu clítoris no teu apoiando as
tuas pernas nos meus ombros para alcançarmos o tão desejado clímax juntas, que
não tardou a ser atingido. Prolongando o nosso beijo ardente, roçámos em
conjunto intensamente até nos tornarmos num só ser, entre gemidos e gritinhos
abafados. As tuas mãos arranharam as minhas costas, mordi o teu pescoço e
estremeceste debaixo de mim. Tivemos um maravilhoso orgasmo fundido as nossas
almas uma na outra.
Adormecemos
agora saciadas, abraçadas, trocando beijos doces e muitos “cafunés”, como tu
dizias com o teu sotaque de Minas Gerais. Lá fora já clareava e a lua em quarto
minguante, no seu último dia, despediu-se do sol com um beijo e um sorriso com
a promessa de uma noite de amor. Amanhecia e o céu estava com lindos tons rosa,
laranjas e azuis prometendo um quente dia de Verão. Quente como o nosso amor e
fogoso como a nossa paixão.
Cris Henriques
3 comentários:
Descreveste um lindo e ardente momento de amor que nós humanos temos o prazer de sentir e viver! Um beijo amiga.
Voltarei assim que puder.
Ivany
Belo poetar lirico de almas apaixonadas intensamente!
Um primor ardente de amor intenso e sem igual!
Abraços
Andre Luiz
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